domingo, 18 de abril de 2010

Sobe para 1.706 número de mortos por terremoto na China



Presidente chinês visitou área devastada neste domingo (18).
Neste sábado, monges budistas fizeram cremação em massa de vítimas.

Do G1, com informações de agências
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O total de vítimas do terremoto no noroeste da China chegou a 1.706, informou neste domingo (18) uma agência de notícias oficial do país.
Sobrevivente se alimenta na manhã deste domingo (18) em meio ao resgate das vítimas do terremoto.Sobrevivente se alimenta na manhã deste domingo (18) em meio ao resgate das vítimas do terremoto. (Foto: Liu Jin/ AFP )

O terremoto de 6,9 graus de magnitude atingiu a província de Qinghai nesta quarta-feira (14). Segundo autoridades locais, mais de 11 mil pessoas ficaram feridas e cerca de 300 estão desaparecidas.

Neste domingo (18), o presidente chinês Hu Jintao visitou a área devastada pelo terremoto, na província de Qinghai, no Noroeste da China. O presidente viajou para a área atingida para acompanhar o trabalho da equipe de resgate.
Presidente chinês Hu Jintao conforta vítima de terremoto em visita à área devastada neste domingo (18)Presidente chinês Hu Jintao conforta vítima de terremoto em visita à área devastada neste domingo (18). (Foto: AP)

Neste sábado, centenas de corpos foram cremados para evitar a propagação de epidemias. Os corpos de homens, mulheres e crianças foram levados em caminhões até o local da cremação, próximo ao epicentro do sismo, e alinhados por monges budistas em uma faixa de 150 metros, sobre leitos de madeira. Centenas de monges entoaram cantos fúnebres no local.

"A cremação libertará seus espíritos para que possam ir para o céu", disse Fale, uma mulher tibetana.

Após a visita ao epicentro do terremoto do primeiro-ministro chinês Wen Jiabao, na quinta e na sexta-feira, as equipes de resgate começaram a organizar a ajuda para os 100 mil afetados pelo tremor que não têm o que comer ou beber, em meio a condições climáticas difíceis, com temperaturas muito baixas.

A infraestrutura de Jiegu, principal cidade da região, ficou quase toda destruída. A rede de água potável "ficou paralisada", segundo Xia Xueping, porta-voz dos socorristas.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Mortes em série de terremotos na China chegam a 617

do UOL Notícias

Pequim, 15 abr (EFE).- O terremoto e a série de réplicas que atingiram na terça e na quarta-feira a província de Qinghai, no oeste da China, mataram pelo menos 617 pessoas, como informa hoje a agência oficial de notícias "Xinhua".

A cidade de Jiegu (Gyegu, em tibetano), com uma população de 100 mil pessoas e sede do Governo do distrito, é uma das áreas mais prejudicadas pelo terremoto, que feriu dez mil pessoas.

"Muita gente segue debaixo dos escombros das casas derrubadas no povoado Gyegu", explicou Huang Limin, subsecretário-geral do Governo provincial.

O terremoto principal, de magnitude 7,1 na escala Richter (segundo especialistas chineses), aconteceu às 7h49 (20h49 de terça, em Brasília) e teve epicentro a 33 quilômetros de profundidade.

Qinghai, habitada por tibetanos, mongóis, hui (muçulmanos) e chineses da etnia majoritária han, foi uma das zonas devastadas pelo terremoto que, em maio de 2008, sacudiu o norte da província vizinha de Sichuan, que deixou cerca de 90 mil mortos e desaparecidos.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Terremoto de magnitude 7,1 na escala Richter deixa centenas de mortos na China


do UOL Notícias

Zhang Hongshuan/AP/Xinhua

Foto tirada por celular mostra prédio destruído pelo terremoto em Yushu, uma das cidades mais abaladas pelos tremores na China

Do UOL Notícias*
Em São Paulo

Pelo menos 400 pessoas morreram e oito mil ficaram feridas em decorrência do terremoto de magnitude 7,1 na escala Richter que atingiu nesta quarta-feira (14) a província ocidental chinesa de Qinghai (noroeste do país), informou a agência estatal de notícias Xinhua.

O abalo aconteceu às 7h49 no horário local (20h49 de terça-feira em Brasília).De acordo com a Agência Sismológica Chinesa, outras pessoas podem estar presas sob os escombros. A entidade informa que o epicentro do tremor aconteceu no distrito de Yushu, na Província autônoma tibetana de mesmo nome.

Cerca de 700 soldados participam das buscas por pessoas soterradas e mais mil serão enviados ao local para ajudar nas buscas, afirmou um porta-voz da secretaria de emergência da província de Qinghai. Segundo o porta-voz, as autoridades ainda avaliam o tamanho real da tragédia e temem que o número de vítimas possa ser muito maior em virtude do horário dos abalos. "Era muito cedo e as pessoas ainda estavam em suas casas", disse ele.

“Muitos estudantes ficaram presos sob os escombros de uma escola vocacional derrubada", disse à Xinhua o assessor da Prefeitura Tibetana Autônoma de Yushu. "Há feridos por toda a parte. Faltam barracas, equipamentos médicos, remédios e médicos", afirmou.

"Nossa unidade resgatou mais de 900 pessoas dos escombros", informou Yan Junfu, um oficial do exército em Yushu. De acordo com ele, o primeiro grupo de resgate enviado pelo governo da província de Qinghai conta com o apoio de 25 médicos e 65 bombeiros.

A agência estatal de notícias Xinhua informa que os condados de Yushu e Jiegu foram os mais atingidos pelos tremores desta manhã. Moradores locais contam que viram diversas casas e templos desabando. A agência diz que 85% das residências de Jiegu desabaram, obrigando o governo central do país a deslocar equipes de resgate de várias partes para atender as vítimas.

Os relatos da Agência Sismológica Chinesa afirmam que o sistema de telecomunicações da província entraram em colapso e as estradas que fazem a ligação com o aeroporto local foram gravemente prejudicadas.

Localização
A província de Qinghai faz fronteira com o Tibete e é habitada principalmente por tibetanos, mongóis, hui (muçulmanos) e chineses da etnia majoritária han, e foi uma das zonas afetadas pelo terremoto de maio de 2008 que sacudiu o norte da vizinha província de Sichuan, deixando cerca de 90 mil mortos e desaparecidos. Na ocasião, cinco milhões de pessoas perderam suas casas no tremor.

O oeste da China, com grandes cadeias montanhosas como o Himalaia, é zona de frequente de terremotos, embora muitos deles aconteçam em áreas pouco povoadas ou desabitadas.

O principal tremor desta quarta foi sucedido por vários outros abalos: um de 5,3 e 5,1 graus da escala internacional de Richter.

*Com informações das agências internacionais