sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Argentina registra terremoto de 5.4 graus nesta 6ª feira

Dez minutos após o evento, outros dois tremores menos intensos foram registrados

Ana Elisa Pinho, do
                  
                                  
Argentina

Terremoto de 5.4 graus na escala Richter atingiu a província de Mendonza, na Argentina



São Paulo - Um terremoto de 5.4 graus na escala Richter atingiu a província de Mendonza, na Argentina, na madrugada desta sexta-feira. Cerca de dez minutos após o evento, outros dois tremores menos intensos foram registrados. Não há notícias sobre danos materiais ou feridos.
De acordo com o Instituto Nacional de Prevenção Sísmica argentino, o epicentro do terremoto aconteceu a 70 quilômetros de Lavalle, capital de Mendonza, no oeste do país, e também foi sentido nas cidades de San Juan e San Luis e em parte da província de Córdoba. As informações são da agência estatal de notícias Télam.






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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Campos diz que aliança com Marina ‘causou verdadeiro terremoto’

Campos diz que aliança com Marina ‘causou verdadeiro terremoto’
 O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), afirmou nesta quinta-feira (10) que a aliança com a ex-senadora Marina Silva, que ingressou no PSB após o fracasso da Rede, "causou verdadeiro terremoto na política brasileira". A declaração foi feita durante entrevista coletiva em São Paulo, ao lado de Marina Silva, para apaziguar ânimos de militantes da Rede e PSB acerca da candidatura para 2014.


Questionado sobre como será a relação de PSB e Rede nos Estados, Campos afirmou que será necessário haver diálogo com a militância socialista. "Precisamos dialogar nos Estados, com a nossa militância, mostrar como é importante essa aliança que causou um verdadeiro terremoto na política brasileira, que dissipou muita energia, que vai trazer muita gente para esse conjunto."


Em alguns Estados, como no Rio Grande do Sul, o PSB integrou o governo do petista Tarso Genro. Em outros, como em São Paulo, a sigla faz parte da base de sustentação do tucano Geraldo Alckmin.


"Somos dois partidos independentes. A nossa aliança não é verticalizada, temos o compromisso com o projeto nacional e isso está posto pela Rede e PSB. Nos Estados as alianças estão sendo metabolizadas. Em algumas delas está tendo mudanças. Esse movimento dessa magnitude vai atrair muita gente (...) e obviamente aqueles que não compreenderam que não dá", afirmou Marina Silva.


Após o ingresso da ex-senadora no PSB, o deputado federal Ronaldo Caiado (GO), líder do DEM na Câmara, retirou apoio que havia declarado a uma possível candidatura de Campos. Expoente dos ruralistas, Caiado sempre foi alvo de críticas por parte de Marina e de ambientalista. Perguntado sobre as baixas, o governador disse que as consequências já eram esperadas.


"Essa aliança é claro que tem consequências no sentido de aproximar muita gente e afastar alguns arranjos feitos a nível regional. Na hora que nós fizemos essa aliança saímos de uma tática da defesa pra uma tática proativa, de oferecer e construir um caminho. Isso redesenha o quadro em Estados e municípios. Esse tempo não foi suficiente para que esse redesenho fique claro", afirmou o socialista.


Sobre os militantes que saíram da Rede após a transferência de Marina ao PSB, a ex-senadora insinuou que lhes falta visão futura. "Eu vejo com respeito porque, como diz o Lacan, o sentido aparece só depois, e o esforço que eu e Eduardo estamos fazendo é o esforço de quebrar a velha política, no começo pode ser entendido como uma jogada, porque nunca ninguém viu isso."


Sem citar nomes, Campos subiu o tom contra os críticos da aliança com Marina. "Eles procuram defeito no conteúdo e não conseguem encontrar."

sábado, 21 de setembro de 2013

Aquecimento global: pai da "hipótese Gaia" se retrata de seu alarmismo
            
 
02/05/12 - James Lovelock, criador da hipótese ambientalista segundo a qual a Terra formaria um só organismo "vivo" apelidado "Gaia", admitiu em entrevista à MSNBC que foi "alarmista" a respeito de "mudança climática".

À guisa de desencargo de consciência, comentou que também outros ambientalistas famosos, como Al Gore, caíram no mesmo erro.

Um dos pais fundadores do ambientalismo hodierno, Lovelock tem esperança de que a suspirada "mudança climática" ainda aconteça, mas lamentou que não virá tão rápido quanto ele anunciava.

Em 2006, em artigo no jornal inglês "The Independent", Lovelock escreveu que "antes do fim deste século bilhões de homens terão morrido e os poucos casais que sobrevivam ficarão no Ártico, onde o clima ainda será tolerável".

Agora, em entrevista telefônica com a MSNBC, reconheceu que estava "extrapolando demais".

Parafraseando os argumentos dos cientistas objetivos, explicou:

- "O problema é que não sabemos o que é que o clima vai fazer. Há 20 anos nós achávamos que sabíamos. Isso nos levou a escrever alguns livros alarmistas - o meu inclusive - porque parecia evidente, porém não aconteceu".

- "O clima está fazendo suas trapaças habituais. Em verdade, não há muita coisa acontecendo ainda, quando nós deveríamos estar num mundo a meio caminho da fritura".

- "O mundo não se aqueceu muito desde o milênio. Doze anos é um tempo razoável ... ela [a temperatura] manteve-se praticamente constante, quando deveria ter ido aumentando".

Em 2007, a revista "Time" incluiu Lovelock na lista dos 13 líderes e visionários "Heróis do Meio Ambiente", onde também figuravam Al Gore, Mikhail Gorbachev e Robert Redford.

Interrogado se agora tinha virado um "cético" do aquecimento global, Lovelock respondeu à MSNBC: "Depende do que o Sr. entende por "cético". Eu não sou um negacionista".

Ele explicou que ainda acredita que a mudança climática esteja acontecendo, mas que seus efeitos serão sentidos num futuro mais longínquo do que se acreditava. "Teremos o aquecimento global, mas ficou adiado um pouco", explicou.

"Eu cometi um erro"

Lovelock esclareceu que não se importava em dizer: "Tudo bem, eu cometi um erro".

Na entrevista, ele insistiu que não tirava uma só palavra de seu livro base "Gaia: um novo olhar dobre a vida na Terra", publicado em 1979. Mas reconheceu que no livro "A vingança de Gaia", de 2006, ele tinha ido longe demais falando da Terra superaquecida no fim do século.

- "Eu deveria ter sido um pouco mais cauteloso, porém, teria estragado o livro", brincou cinicamente.

Militantes ambientalistas só puderam concordar, embora desanimados, com o mea culpa de Lovelock.

Peter Stott, chefe do monitoramento do clima no Met Office Hadley Centre, da Inglaterra, disse que o guru foi alarmista demais prevendo que os homens seriam obrigados a viver no Ártico por causa do "aquecimento global". Também concordou que o aquecimento dos últimos anos foi menor do que o previsto pelos modelos climáticos.

Keya Chatterjee, diretor internacional de política climática do grupo ambientalista WWF-EUA, disse em comunicado que estava "difícil não se sentir esmagado e ficar derrotista", e sublinhou que a conversa alarmista não ajuda a convencer as pessoas.

A credibilidade das hipóteses ambientalistas está efetivamente caindo cada vez mais baixo.

Richard Jakubaszko
Fonte: Texto publicado originalmente no Blog ecologia-clima-aquecimento